Cáries são a doença mais comum na infância

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A cárie dentária é a doença crônica mais comum da infância. Na verdade, é uma doença infecciosa. Mães com cáries podem transmitir bactérias bucais produtoras de cáries aos seus bebês quando limpam chupetas colocando-as na própria boca ou quando compartilham colheres. De acordo com Liliana Rozo, professora assistente da Faculdade de Odontologia da Universidade de Louisville, a cárie dentária pode ter um efeito prejudicial sobre a qualidade de vida de uma criança, o desempenho na escola e o  sucesso na vida. A doença pode causar dor, incapacidade de mastigar bem os alimentos, constrangimento devido a dentes descoloridos ou danificados, distração em jogos e dificuldades de aprendizagem. A Academia Americana de Odontologia Pediátrica (AAPD) incentiva os pais a consultarem um dentista assim que o primeiro dente da criança nasce. Consultas regulares com um odontopediatra ajudarão os pais a se familiarizar com as metas de saúde bucal da criança. Esses profissionais informarão os pais sobre dentição, hábitos adequados de higiene oral, desenvolvimento normal da dentição e prevenção de traumas. Aconselhamento nutricional também  fará parte das orientações. se nu “Os pais não fazem a conexão entre saúde bucal e saúde geral, mas elas estão relacionadas. A boca é uma porta aberta para muitas infecções microbianas que podem entrar na corrente sanguínea. A má saúde bucal pode ser um fator de risco para doenças sistêmicas. Manifestações como sangramento ou boca seca podem indicar a presença de uma doença sistêmica ou exacerbar os efeitos de uma doença existente, como diabetes e doenças cardíacas. Portanto, os pais também devem considerar seus próprios cuidados de saúde bucais uma prioridade, a fim de ajudar seus filhos a permanecerem saudáveis”, afirma a dentista do Iredo, Silmara Lanzotti. [/et_pb_text][/et_pb_column] [/et_pb_row] [/et_pb_section]

Higiene bucal e declínio cognitivo em idosos

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Uma melhor higiene bucal e visitas odontológicas regulares podem desempenhar um papel relevante na diminuição do declínio cognitivo à medida que as pessoas envelhecem, embora as evidências não sejam suficientes  para sugerir que uma causa a outra. As descobertas, publicadas no Journal of American Geriatrics Society, vêm da primeira revisão sistemática de estudos focados na saúde bucal e na cognição – duas áreas importantes de pesquisa na população adulta mais velha, que continua a crescer, com cerca de 36% das pessoas com mais de 70 anos de idade já vivendo com deficiências cognitivas. Os pesquisadores buscaram investigar se existe uma associação entre saúde bucal e o estado cognitivo dos idosos. “As evidências clínicas sugerem que a frequência dos problemas de saúde bucal aumenta significativamente em idosos com deficiência cognitiva, particularmente aqueles com demência. Além disso, muitos dos fatores associados à má saúde oral – como a má nutrição e doenças sistêmicas, como diabetes e doenças cardiovasculares – também estão associados com a má função cognitiva”, explica a diretora da Iredo, Silmara Lanzotti. Para procurar uma ligação entre saúde bucal e estado cognitivo, os pesquisadores analisaram estudos transversais relevantes (dados coletados em um ponto específico no tempo) e longitudinais (dados coletados durante um período de tempo prolongado) publicados entre 1993 e 2013. Alguns estudos descobriram que as medidas de saúde bucal, como o número de dentes, o número de cáries e a presença de doença periodontal (também conhecida como “doença das gengivas”) estão associadas a um aumento do risco de declínio cognitivo ou demência, enquanto outros estudos foram incapazes de confirmar qualquer associação. Os pesquisadores também notaram rapidamente que os achados baseados no número de dentes ou cáries são conflitantes e estudos limitados sugerem que as condições periodontais, como a gengivite, estão associadas a um menor estado cognitivo ou declínio cognitivo.

Saúde bucal e risco de doença cardíaca

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A associação entre a má saúde bucal e o aumento do risco de doenças cardiovasculares deve levar à redução de açúcares, como os contidos nas junk foods, particularmente nas bebidas açucaradas, como os refrigerantes, defendem especialistas num artigo publicado no Journal of the Royal Society of Medicine. “A má higiene oral e o excesso de consumo de açúcar podem levar à doença periodontal onde os ossos de suporte ao redor dos dentes são destruídos. A infecção crônica causada pela  gengivite pode desencadear uma resposta inflamatória que leva à doença cardíaca através de um processo chamado aterosclerose ou endurecimento das artérias”, explica a dentista do Iredo, Silmara Lanzotti. Segundo os autores do artigo, além de ter altos níveis de gorduras e sal, a junk food, muitas vezes, contém uma grande quantidade de açúcar e o efeito deste sobre a saúde bucal pode ser um importante mecanismo adicional pelo qual a junk food eleva o risco de doenças cardiovasculares. Entre os diferentes tipos de junk food, refrigerantes têm levantado preocupações particulares e são a principal fonte de açúcar para muitos indivíduos. “O artigo nos alerta que os dentistas devem incentivar a redução da ingestão de refrigerantes e a melhora da higiene bucal. Reduzir o consumo de açúcar e gerenciar problemas dentários, precocemente, pode ajudar a prevenir problemas cardíacos mais tarde na vida”, defende a dentista.