Saúde do idoso: importância, cuidados e como promover a saúde na terceira idade
O cuidado com a saúde dos idosos é importante para garantir que eles tenham uma vida ainda mais longa e com qualidade. ffi medida que envelhecemos, o nosso corpo passa por diversas mudanças, e é fundamental adotar alguns cuidados para atender às novas necessidades. Nesse artigo você irá conferir algumas dicas para ter uma vida saudável e ativa na terceira idade, abordando desde a prevenção de doenças crônicas até a promoção do bem-estar físico, mental e social. Vamos explorar práticas de cuidados diários, como alimentação balanceada, atividades físicas adequadas, exercícios cognitivos, além da importância do acompanhamento médico regular e da socialização para uma vida plena e feliz. ✅Manter uma dieta balanceada Uma alimentação saudável é fundamental em qualquer fase da nossa vida. Com a idade, o metabolismo pode desacelerar e, com isso, a absorção de nutrientes pode ser afetada. Por isso, é importante garantir uma dieta rica em vitaminas e minerais, como alimentos ricos em cálcio e vitamina D (que estimulam a saúde óssea), frutas e vegetais e o consumo de pequenas porções de proteínas magras, como carnes leves, peixes e legumes. ✅Praticar atividades físicas regulares A atividade física é vital para a manter a saúde e o bem-estar. A prática regular de exercícios ajuda a manter uma mobilidade, força muscular e saúde cardiovascular. É sempre importante fazer caminhadas, natação, yoga – que reduzem o risco de lesões, e , principalmente, realizar atividades que promovam o equilíbrio, como o tai chi, por exemplo. É importante lembrar que todos os exercícios precisam ser ajustados conforme a capacidade e limitações de cada um. ✅Monitorar a saúde mental Vale lembrar que a saúde mental é tão importante quanto a saúde física, especialmente na terceira idade. Mudanças na vida e no cotidiano podem afetar o estado emocional dos idosos. Por esse motivo, estimular a socialização, atividades sociais com amigos e familiares e passeios ao ar livre é importante para combater a solidão e depressão, melhorando o bem-estar emocional. Além disso, as atividades cognitivas são muito importantes, pois previnem doenças neurodegenerativas, melhoram a memória e concentração, estimulam a criatividade e raciocínio lógico e reduzem o estresse. Ressaltamos também a atenção aos sinais de problemas emocionais, para que a busca por ajuda profissional seja imediata. ✅Realizar check-ups regulares Manter um acompanhamento médico regular é fundamental para a detecção precoce de problemas de saúde e para o manejo de condições crônicas. Com isso, agendar consultas frequentes para a realização de exames de rotina e ajustar tratamentos conforme necessário é imprescindível. Também é importante manter as vacinas em dia contra gripe, pneumonia, Covid-19 e outras doenças para prevenir problemas futuros. Cuidar da saúde dos idosos envolve atenção a vários aspectos da vida. Ao adotar essas práticas, podemos ajudar a promover uma vida mais saudável e feliz para aqueles que amamos. E nós estamos aqui para ajudá-los. Fale conosco pelos nossos canais de atendimento: Telefone: (11) 2021-6869 WhatsApp: (11) 98154-0308
Higiene bucal e declínio cognitivo em idosos
Uma melhor higiene bucal e visitas odontológicas regulares podem desempenhar um papel relevante na diminuição do declínio cognitivo à medida que as pessoas envelhecem, embora as evidências não sejam suficientes para sugerir que uma causa a outra. As descobertas, publicadas no Journal of American Geriatrics Society, vêm da primeira revisão sistemática de estudos focados na saúde bucal e na cognição – duas áreas importantes de pesquisa na população adulta mais velha, que continua a crescer, com cerca de 36% das pessoas com mais de 70 anos de idade já vivendo com deficiências cognitivas. Os pesquisadores buscaram investigar se existe uma associação entre saúde bucal e o estado cognitivo dos idosos. “As evidências clínicas sugerem que a frequência dos problemas de saúde bucal aumenta significativamente em idosos com deficiência cognitiva, particularmente aqueles com demência. Além disso, muitos dos fatores associados à má saúde oral – como a má nutrição e doenças sistêmicas, como diabetes e doenças cardiovasculares – também estão associados com a má função cognitiva”, explica a diretora da Iredo, Silmara Lanzotti. Para procurar uma ligação entre saúde bucal e estado cognitivo, os pesquisadores analisaram estudos transversais relevantes (dados coletados em um ponto específico no tempo) e longitudinais (dados coletados durante um período de tempo prolongado) publicados entre 1993 e 2013. Alguns estudos descobriram que as medidas de saúde bucal, como o número de dentes, o número de cáries e a presença de doença periodontal (também conhecida como “doença das gengivas”) estão associadas a um aumento do risco de declínio cognitivo ou demência, enquanto outros estudos foram incapazes de confirmar qualquer associação. Os pesquisadores também notaram rapidamente que os achados baseados no número de dentes ou cáries são conflitantes e estudos limitados sugerem que as condições periodontais, como a gengivite, estão associadas a um menor estado cognitivo ou declínio cognitivo.